O blog fomos vistos!

Coluna Visor, do Diário Catarinense, citou o blog “Berliques e Berloques” sobre o regente de 2016. Boa notícia tem mais é que ser compartilhada, não? Agradecemos a gentileza do titular Rafael Martini, e desejamos um feliz ano do Sol. O brilho dourado do Sol começa assim!

blognovisor14122015
Nota publicada nesta segunda-feira (Reprodução)

 

Desabafo de uma parisiense

Homem coloca flores na Place de la Republique, em Paris, em frente ao Bataclan, um dos alvos dos terroristas
Homem enrolado numa bandeira da França coloca flores na Place de la Republique, em Paris, em frente ao Bataclan, um dos alvos dos terroristas

Numa outra rede social, uma na qual o engajamento político é mais plural, democrático e descolado do que outras, li o relato de uma moça de Paris, frequentadora de um dos cafés que foi alvo da série de ataques que matou mais de 120 pessoas nessa sexta-feira 13.

Repasso em inglês (que não é a primeira língua da minha cyberamiga). Vale a pena, para manter o foco no que realmente é importante numa hora assim.

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Túnel do tempo: “Dicas para jornalistas multimídia”

Redação do  jornal "O Estado" - 1970 (Reprodução)
Redação do jornal “O Estado” – 1970 (Reprodução)

 

Este post foi escrito em 2012. Será que ainda é atual? Você decide.

Jornalismo multimídia de qualidade requer jornalistas que possam executar tarefas múltiplas mantendo a flexibilidade e poderes de observação

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Mercúrio retrógrado e a imprensa

A retrogradação de Mercúrio em Libra, que começou dia 17 de setembro e vai até 9 de outubro, com alguns reflexos além dessa data, pode ser particularmente interessante para o jornalismo. A escola tradicional de astrologia, das estrelas dos assírios e babilônios, alerta que o trânsito de Mercúrio, ao andar para trás, passará pela constelação do Corvo, ou Corvus. Para nós, pode ser uma constelaçãozinha secundária, sem estrelas importantes. Mas as estrelas de Corvus são importantes por motivos simbólicos.

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Bodas de pérola

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Meu primeiro crachá de jornalista, obtido em 1° de setembro de 1985 (Foto de Ludmila Souza)

Um casamento que dure 30 anos recebe o pomposo nome de Bodas de Pérola e é saudado como uma grande façanha, especialmente nos dias de hoje, tão diferente de nossos avós. Mas 30 anos de carreira não tem nome pomposo, nem tem aposentadoria especial (não mais, pelo menos).

Completo 30 anos de carteira assinada neste 1° de setembro cinzento, chuvoso e reflexivo, como dias nublados tendem a ser. No momento, como muitos colegas, estou freelando, e confesso que não é em jornalismo. Foram 30 anos de jornalismo diário, matando dois leões por dia, fazendo o impossível a cada minuto e um milagre por turno.

Num desses artigos de internet tratando de listas, existe uma lista interessante com cinco dicas para fazer seu casamento durar 30 anos. Se adaptarmos à carreira de jornalista, será que dá certo? Vejamos: Continue reading “Bodas de pérola”

Palavras da política

constituição

Em tempo de volta de políticos ao batente, resolvi reunir as três expressões que jornalistas usam na cobertura política e que mais me apavoram. Simplesmente me tiram do sério. Vamos chamar de meus Top Three.

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A regência verbal e o jornalista

Imprensa

No rastro do horrível incêndio em Santa Maria (RS), deparo-me com o igualmente tétrico título “Boate é fechada após não obedecer normas dos bombeiros”. Não aguentei e corri para me rebelar contra o absurdo.

Entendo que títulos sejam uma das partes mais trabalhosas do trabalho do jornalista. Título tem que ser atraente. Tem que conter impacto. Tem que ser informativo. É a porta de entrada da matéria e/ou reportagem. Mas, pela Nossa Senhora da Regência, o título PRECISA ser gramaticalmente correto. Urge que faça sentido na língua pátria. Continue reading “A regência verbal e o jornalista”

Matéria no NDonline

Fiz uma matéria para o NDonline, com o gancho do desabamento de três prédios na região da Cinelândia, Centro do Rio. Foi uma dessas matérias que talvez eu tenha tido mais prazer em escrever do que o leitor em ler minhas maltraçadas linhas. A propos: na Folha do dia 28/01/2012, a crônica de Ruy Castro aborda justamente o que eu queria falar, mas achei que não era pertinente. A história, em si, da região, com seus arquitetos e urbanizadores, o legado de Mestre Valentim, a rua da Bobadela, o rio Carioca, a lagoa do Boqueirão. Mas isso era o século 18, até o 17.

Cheguei a escrever, no meu smartphone, um making-of da matéria, pauta e execução, mas como ainda tem personagens vivos, talvez não seja a ocasião. Mais tarde, daqui a uns 10 anos talvez, eu escreva um post sobre esse janeiro de 2012.

Neste momento, estou com muita saudade de minha cidade natal. Queria ir com meus pais, que embarcam esta semana.

Parágrafo com história pessoal: Meus pais estão indo essa semana para uma ocasião especial: meu tio tem 75 anos e vai se formar em Direito. Sim, graduação em Direito. É muito legal para quem tem mais de 55 anos de Medicina, né? Precisam ouvi-lo falar sobre os projetos de mestrado sobre Medicina Legal.

Bom, vai o link: Tragédia na Cinelândia revela as joias do Rio Antigo.

Belo resgate do R7

Mais de 3 mil pessoas estavam no Gran Circo Norte-Americano e foram vítimas de incêndio criminoso

Não vivi esse incêndio (ainda não tinha nascido), ninguém da minha família estava lá. Niterói, antes da ponte, era uma aventura e uma distância transponível apenas de balsa para quem, como eu, vivia no Rio. Mas ler a matéria sobre o incêndio no Gran Circo Norte-Americano em 1961 me trouxe lembranças de infância.

Se conheço o meu povo e pelo que me lembro da época, esse deve ser um dos motivos pelos quais fui poucas vezes ao circo quando era menina. Obviamente a cidade ficou marcada pela tragédia. Sim, porque um fato com mais de 500 mortos  é critério para merecer o título de tragédia mesmo em nossos trágicos dias.

O que mais me chamou atenção foi que, das cinzas, das lágrimas, da dor e do horror, nasceu Gentileza, o profeta que foi um marco no Rio de Janeiro e continua sendo resgatado no século 21. Foi um belo resgate do R7.

Confiram o link:

Sobreviventes relembram incêndio que matou mais de 500 pessoas em circo de Niterói

Pelo amor de Nossa Senhora da Gramática, parem com isso!

Pela última vez, pessoas. Para alguém acessar qualquer coisa, é preciso ter um teclado, um monitor, talvez um mouse (ou mouse track). É impossível, em português, acessar uma rodovia, uma entrada, um caminho.

Parem de escrever essa bobagem em suas matérias, blogs e portais, por favor.

Leiam o que diz o dicionário Houaiss sobre o verbete:

acessar
Datação
1962

Acepções
■ verbo
Rubrica: informática. Regionalismo: Brasil.
transitivo direto
obter acesso a (informação, dados, processos, dispositivos etc.)
Ex.: <a. um registro ou arquivo> <a. um meio de armazenamento, uma unidade de rede, uma memória>